RESENHA CRÍTICA DO FILME - UM AMOR PARA RECORDAR

Resenha Crítica do Filme - UM AMOR PARA RECORDAR

Título: Um Amor Para Recordar
Título original: A Walk To Remember
País de Origem: EUA
Produção: Denise di Novi Lowry, E. K. Gaylord II, Bill Johnson, Casey La Scalla, Edward L. McDonnell
Distribuição: DiNovi Pictures, Pandora Productions / Europa Filmes (Brasil)
Diretor: Adam Shankman
Roteiro: Karen Janszen - baseado n livro "A Walk To Remember", de Nicholas Sparks
Data de estréia: 2002
Data de estreia no Brasil: 2003

    

   O filme retrata a história de amor entre o garoto popular da escola e a garota estúdios. O roteiro de “Um amor para recordar” além de trazer um toque de magia que acaba agradando quem assiste ele mostra também a diferença entre as pessoas, conflitos pessoais, familiares aborda a questão divina, religiosa a existência de um Deus maior e também como o universo estudantil pode ser seletivo e cruel onde os jovens procuram se sobressair de alguma forma, seja no comportamento mais agressivo até no mais acanhado, seus personagens principais mostram isso.

     Landon Carter (Shane West) faz parte do grupo de jovens mais popular do colégio, ele tem uma personalidade um tanto agressiva e acaba levando essa característica para um âmbito negativo, como fazer retaliações, gozações e brincadeiras nada amigáveis com os outros. Logo na primeira cena do filme se mete em uma dessas brincadeiras de mau gosto, aonde vai preso, e para não ser expulso do colégio o diretor lhe dá tarefas extras, como limpar a escola, dar aulas a crianças carentes e participar das aulas de teatro.

    Jamie Sullivan (Mandy Moore) é uma garota doce, tranquila, focada, estudiosa e religiosa com objetivos a cumprir. Procurava também exercer outras funções junto à comunidade como cantar no coral da igreja, dá aulas a crianças carentes e participa do teatro da escola. Ela é uma das muitas pessoas que sofriam com a gozação da turma de Landon por causa de um suéter que ela usava desde pequena.

    Mas o destino tratou de unir os dois, Landon e Jamie acabam tendo que trabalhar juntos em uma peça de teatro onde ele é escolhido para o papel principal, então aquela que antes era caçoada por ele agora é procurada para ajudá-lo a decorar suas falas. Jamie diz que vai ajudá-lo mas com uma condição, que Landon não se apaixone por ela. E assim passam a se encontrar na escola, nas aulas de teatro, na ajuda com as crianças e depois da escola para os ensaios. Ambos acabam se apaixonando um pelo outro e assumem o namoro.

    Mesmo com as diferenças entre eles tudo parecia perfeito, mas Jamie guardava um segredo muito importante que iria modificar tudo, ela sofria de leucemia.

    A partir daí Landon procurou fazer o que era possível para que sua amada pudesse está com ele por muito mais tempo.

    No final o milagre da cura de Jamie não acontece e ela morre, mas o filme traz outro tipo de milagre, a união entre o homem e o sentimento amor, não só o amor entre o homem e a mulher, mas o amor em geral, o amor pelo outro semelhante.

    Como é possível amar, perdoa conviver, aceita ter compaixão pelo outro, como explicar este sentimento que chamamos de amor e dizemos que é o grande responsável em nos impulsiona a sentir tudo isto?

    A ciência desde seus primórdios procura entender a mente e as ações humanas à religião também não fica atrás nesta questão, como compreender algo tão complexão e completo, a onde realmente está a verdade? Na ciência ou em Deus? Para mim nos dois lados, pois a verdade parar ser plena tem que ser vista por um todo e não só de um lado.

    Enfim este filme não é só mais um filme romântico, trata das crença em Deus, no amor verdadeiro, e na complexidade da vida humana com suas escolhas, sonhos, medos, frustrações e vitorias.

4 “– O amor é paciente, é prestativo; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 - Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 - Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 - O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

9 - Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

10 - Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

11 - Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 - Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”                                                                 (1 Corintios 13, 4-13)

Rosilane Valentim.

Estudante do curso de bacharel em contabilidade – UNEB